quinta-feira, 23 de julho de 2009

declarações sobre minha insânia

Subjetivismo ou realidade?
Quando escrevo misturo tudo que é Ímprobo,
junto a minha azia em contornar meus desejos ocultos junto com o íntimo, o âmago.
Quando sei que não devo tirar o véu,
tento apontar meus desejos em letras de músicas,
mas sei que não são minhas,
não as redigi.
Escrita metafórica, para todos os leitores mas
para uma pessoa só.
Eu em meu Ermo cheio de espaço,
transbordando pensamentos pra eu encher de letras o papel.
Subjetividade quando conto minhas realidades em forma de metáfora.
Indiscretamente, mas de forma Serena.
Insanidade, vileza, sordície, repugnância ao brio, a busca do Garbo.

Uns livros

Tenho um ou dois livros favoritos, os ganhei durante minhas voltas pela vida, os encontrei sem saber o conteúdo e me dei a chance de ler. Recordo que um deles li por diversas vezes, e até hoje me pego nas lembranças de certas cenas. Foram tão boas, que sinto que as vivi.O outro sempre tive vontade de ler, me sentia atraída pelas sua capa irresistivel,pois, querendo ou não, as vezes julgamos o livro pela capa o sua forma, mas esse... esse realmente era bom. Tinha um gosto de mais desejo, tinha vontade de te - lo sempre. No momento o perdi no meu armário bagunçado, mas tenho esperança em encontra - lo e assim que o tiver em mãos novamente, vou abri - lo lentamente, alisando meus dedos lentamente entre as folhas , lendo com se fosse a primeira vez, me lambusando com as letras que já tanto decorei.Andei lendo novos livros, muito interessantes adimito, mas sei que assim que termina -los, nunca mais os terei. Não quero os repetir, já fiz isso por diversas vezes e sei que sou assim.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

nada é só meu

Um dia encontrei um botão.
Ele não me pertencia,
nem a ninguém pois estava no chão.

Indaguei sua entrada em meu caminho
e o porque da minha parada.
Descobri que estava sozinho
e o levei em minha caminhada.

A vista não fazia diferença
era algo solto que só eu olhava
dessa forma não havia Desavença
era bom do jeito que estava.

Mas um dia notei que tinha caido
e assim quase o perdi
logo atras alguém que estava vindo
e pegou o botão pra si

Foi pouco tempo que o tive comigo
foi bom o tempo passado.
Será que estaria contigo
se o hovesse costurado ?
(...)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Coisas que guardei no bolso...

As cartas que não enviei, ainda as tenho no bolso da calça. São breves declarações que escrevi e não achei que mereciam ser entregues, ainda não foram lidas e já estão amaçadas.Essa metáfora real que significa em carne os meus sentimentos, como ando escondida no subúrbio, um "subúrbio das atenções", e das lamentações.Os bilhetes nos meus bolsos não servem pra nada, só aliviam meus pensares, eu guardo meus sentimentos em um pedaço de papel, escondo em algum lugar e me esqueço de tudo que sinto. Quardar as lembranças no bolso da calça para me iludir de sorrisos, engolir minhas lágrimas e caminhar em frente sem querer encontrar nada, e encontrando mais sentimentos, acumulando versos.Eu gostaria de revelar meu último verso, ele é branco, não sei rimar como antes, farei isso com intuito de jogar uma memória ao vento, para mostrar que ainda me restam sentimentos e vontade de demonstrar carinho.
Fiz esse verso em um pedaço de papel em branco que encontrei perdido, queria usá - lo pois sabia que fora feito pra mim, estava lá, um pedaço desguarnecido e eu cheia de sentimentos... escrevi. UM VERSO PRA ELA:
"Sem mais, só não gostaria de pensar em você, mas penso!Achei que poderia ficar com você e não me apaixonar e me apaixonei loucamente...Só não queria estar perto mas, desejo você desesperadamente.Foi como se estivesse esquecendo todas as nossas conversas, tudo que disse que não faria, todo sentimento que guardei. Eu esqueci. Só quero você do meu lado sempre. Só quero que saiba,...eu ainda estou aqui."
Eu revelo esse bilhete como uma tentativa cançada de Exprimir algo. Acho que não vou entrega - lo, agora ele já amaçou e ficaria feio mostrar o papel da forma que está meu coração. Todo amaçado de tanto ficar guardado, mofado, sujo. Mas pensem que pode ser em um papel confuso que se encontre a melhor Revelação, pensem assim do meu coração. Um cristal nunca lapidado.