domingo, 16 de outubro de 2011

Lado B

Sentada na cafeteria, te prometi algo que, definitivamente, não posso entregar. Mas, ao invés de, simplismente esquecer, esse texto vai estar cheios de pedaços, os trechos que não vão prejucar o meu maldito orgulho. Assim dito...




O meu disco preferido, com a música que amo já havia alguns anos, e que tocava no lado A, qualquer um saberia, era minha favorita. E eu não precisava mais de nada, ouvindo incessantemente, sempre a mesma, me limitei.
Então, uma noite, acendi meu cigarro e enchi meu copo, cometi um erro, sem querer.
Assim que o disco começou a tocar, não era mais a minha música... pensei...vou ouvi-la uma única vez.
Isso tudo me deixou confusa e nem faz tanto tempo, estou conhecendo as variáveis de acordo com o autor de nome composto e... começando a gostar, poderia ouvi-la um final de semana sim, um não.
É confuso, porque a música não é minha. Com isso, me sinto no meio do baile, esposta a qualquer deslize, sem saber dançar, irônico, pois é.
O disco é vélho e está meio riscado, tem muito coisa que eu não entendo, porque ele galga em certas partes e estou tentando entender ...
Me parece que por hora, faltará comparência, eu não conheço muito a letra e certamente não sei sobre o que está falando, como se fosse outra lingua, é oposto, é o LADO B.

Um par tão impar.
Confuso,
inatingivel...
Fica comigo essa noite,
eu não sei de você, mas,
nem você de mim.
Opostos sempre juntos, Lado B... lado A.

terça-feira, 2 de agosto de 2011







Eu tinha a espada em punhos e foi isso que me deu coragem pra seguir em frente. Eu enfiei a lamena intera em seu coração, só pra matar de vez qualquer coisa que eu tivesse deixado pra tras, pra que eu fiz isso?
Tendo então todo o tempo pra eu fazer tudo de novo, agora quero que você volte da morte. Direto pros meus braços. Direto pra minha nova vida, eu gostaria de mostrar como eu mudei... cresci.
Mas as coisas não sairam da forma que eu esperava, insensível, Indiferente, impassível, dura de coração. E olha, não estou falando de mim. Com um pouco de razão, mas eu ainda espero, naquela piscina, sentada na berada, olhando a lua, pés na água, pensando nos seus olhos. Fumando meu cigarro.
Eu não gosto do que eu estou fazendo e mesmo assim não consigo deixar pra lá. Porque eu estou nessa bancada principal, assistindo a sua vida passar e desejando que você olhe pra mim, me encontre no meio da multidão e saiba que sou eu. Me chame pra vive-la com você. Como se a gente tivesse se conhecido hoje. Esquecer tudo. Porque doeu muito.
Não se case, não se mude, só volte. Andamos nessas duas vidas paralelas, eu pensando se um dia elas podem se cruzar novamente, pra que seguissemos uma só, de uma vez. Pois tá na cara, amiga, tá na nossa cara, que a gente é igual. Não negue só por ódio. Não me odeie só pelas mentiras dos outros, agora que não tenho mais direito nenhum nessa história, qualquer um conta qualquer coisa ao meu respeito, você pode acreditar nas baixarias que nem foram escritas por mim, por que assim é mais facil de me esquecer, qualquer motivo, não é verdade?
Agora está na minha vez de esquecer, porque, sem motivos de grande mérito, tá doendo em mim. Pode deixar, se nada do que eu diga importa, então, vou arranjar motivos jogados ao vento pra te odiar também. Mas não vou te esquecer não. Eu não sou tão forte pra arrancar amor de verdade de dentro de mim pra me livrar da dor, simplismente, não dá. Agora as primeveras de dor serão minhas.
Eu fiquei tímida, não sei mais como agir perto de você, então pôr só fico, andando no corredor, ouvindo sua voz pra matar a saudade e indo embora sem se despedir.
Enfim...

segunda-feira, 23 de maio de 2011





O que me parte o coracao eh ver que, esse desejo curioso que estou vivendo, esteja destruindo o maior desejo da minha vida.
Entendo que o comeco seja, cansativo e cheio de apegos, apegos de um passado que estah distante mas ainda eh muito recente. Acontece que nao tenho curiosidade, nem anseio por nada que esteja aqui.
Nesse momento, nao tenho saudade das coisas especificas, por enquanto eu sinto falta do Brasil, das coisas em seu devido lugar e principalmente, o poder que tinha na minha cidade, cada lugar que eu conhecia e a rotina surrada que sempre tive, hoje vejo que a tinha por um unico motivo, eu era apaixonada pela minha vida, meus amigos, minha familia, minha mulher e por cada canto que repitira as idas semanalmente.
Eu estou tentando encontrar pelo menos um pedaco de caminho, nesse espaco pra amar. Tenho tempo e sei disso. Estou sem paciencia, sem vontade, sem ninguem pra dizer tudo isso.
Um mes de cada vez. Se nao assim, acho que vou enloquecer.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Na verdade

Na verdade, ela nunca foi completamente minha,
Simplesmente passou pela minha vida,
deslizando a mão no meu corpo em troca de um mês ou dois
Eu havia me limitado as suas vontades
Porque só assim poderia dar certo, pois,
Ela dizia que não era minha
Que não era de ninguém. Tava decidido,
Que seria só isso.

Meu ciúme, reservado, escorria no meu rosto, no banheiro ou no silencio.
Eu dizia: to feliz assim.
Mentia pra ela e mentia pra mim.
Eu aceitei qualquer motivo,
Pois borrado tudo era bonito
Eu era enganada e por isso e ia alem.
Me enganar e a ela também.

Depois me veio arrependida,
Cheia de palavras sortidas,
Pra se redimir...
Pobre de mim.
Eu disse sim.


Passado semanas, nem sei mais quanto tempo
Me convidou, como sempre pra exibir minha altura
Eu vestida sabendo do erro
Fui decretando minha loucura
Eu vi que do seu lado
Meu coração partido do outro ficou
Estava decretado
Sua nova mentira de amor.


Fui pra sempre sem querer.
Nada do que passou foi certo de qualquer maneira,
Nem bom nem tanto assim.
Mas ta guardado aqui dentro de mim.