quinta-feira, 2 de julho de 2009

Coisas que guardei no bolso...

As cartas que não enviei, ainda as tenho no bolso da calça. São breves declarações que escrevi e não achei que mereciam ser entregues, ainda não foram lidas e já estão amaçadas.Essa metáfora real que significa em carne os meus sentimentos, como ando escondida no subúrbio, um "subúrbio das atenções", e das lamentações.Os bilhetes nos meus bolsos não servem pra nada, só aliviam meus pensares, eu guardo meus sentimentos em um pedaço de papel, escondo em algum lugar e me esqueço de tudo que sinto. Quardar as lembranças no bolso da calça para me iludir de sorrisos, engolir minhas lágrimas e caminhar em frente sem querer encontrar nada, e encontrando mais sentimentos, acumulando versos.Eu gostaria de revelar meu último verso, ele é branco, não sei rimar como antes, farei isso com intuito de jogar uma memória ao vento, para mostrar que ainda me restam sentimentos e vontade de demonstrar carinho.
Fiz esse verso em um pedaço de papel em branco que encontrei perdido, queria usá - lo pois sabia que fora feito pra mim, estava lá, um pedaço desguarnecido e eu cheia de sentimentos... escrevi. UM VERSO PRA ELA:
"Sem mais, só não gostaria de pensar em você, mas penso!Achei que poderia ficar com você e não me apaixonar e me apaixonei loucamente...Só não queria estar perto mas, desejo você desesperadamente.Foi como se estivesse esquecendo todas as nossas conversas, tudo que disse que não faria, todo sentimento que guardei. Eu esqueci. Só quero você do meu lado sempre. Só quero que saiba,...eu ainda estou aqui."
Eu revelo esse bilhete como uma tentativa cançada de Exprimir algo. Acho que não vou entrega - lo, agora ele já amaçou e ficaria feio mostrar o papel da forma que está meu coração. Todo amaçado de tanto ficar guardado, mofado, sujo. Mas pensem que pode ser em um papel confuso que se encontre a melhor Revelação, pensem assim do meu coração. Um cristal nunca lapidado.

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