terça-feira, 15 de setembro de 2009

A cartomante, era eu.

Nem foi preciso todo aquele teatro.
Houve um momento em que uma brisa diferente passara por mim, me apontando a direção.
Eu me senti de pés descalços em frente ao mar deserto, areia branca, o céu azul, o vento ... Eu fechei meus olhos, não era um sonho, ao abri - los estava em meio a cidade, muito barulho, pessoas, e eu ali, de coração acelerado, suando frio.
Eu vi você passando na minha frente.
Eu e você somos uma coisa só, completamente previsível.As cartas do baralho, são seus olhos, indiscutivelmente profundos, eu os leio com clareza, esses olhos verdes.Por prever determinados acontecimentos, tenho a sensação de estarmos juntas por longa data, anos.
Eu sei quem você foi, em quem você se tornou.
Não leio suas mãos, não é necessario, já que entendo todo o caminho que vai seguir atravéz de seus beijos, tão longos, em mim. Ninguém precisa me dizer mas nada...
Hoje sei que a cartomante, sempre fui eu.

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