Paris, outono de setenta e três
Estou no nosso bar mais uma vez
E escrevo pra dizer
Que é a mesma taça e a mesma luz
Brilhando no champanhe
Em vários tons de azuis.
No espelho em frente eu sou
Mais um freguês.Um homem que já foi feliz, talvez.
E vejo que em seu rostoCorrem lágrimas de dor.
Saudade, certamente, de algum grande amor.
Mas ao vê-lo assim tão triste e só,
Sou eu que estou chorando
Lágrimas iguais.
PS: Uma música pra ouvir no escuro d o apartamento vazio, o cigarro na sacada, o vinho e um final de tarde ensolarada.
Nunca ouvi essa música, mas gostei do que li. Baixarei ;)
ResponderExcluir*tem um selo pra ti no meu blog.