segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Veneno

Eu furei meu dedo costurando meu botao, realmente nao entendo porque quis costura - lo, nunca fui muito de querer concertar as coisas que estao se desfazendo. Pra que ?
Aquela blusa que tanto usava, rasgada agora, no armario. Comprei uma nova. Ja era tempo de trocar, nao e mesmo ?!
Eu vou deixando passar... com o tempo a poeira baixa e acumula por de baixo de minha cama, nao haviam motivos para mexer la. Nao tinha que exibir meu quarto pra ninguem, nao quero aparecer, nao quero galantear... ninguem, pra ninguem.
Saio de casa e so volto no dia seguinte, pra mudar os ares, a cabeca fica longe, onde alcancar a minha imaginacao, onde estiver com vontade de ir. Ontem a minha vontade era de matar, mais passou, ficou uma magoa, algo indefinido, enjusticada, calada. Como sempre fui.
Nao me orgulho, nao me engano...
Quero mostrar o dedo do meio pra mae do padre. Coitada, tao pura. Mas estou assim, sem perdao.
Que bom.
Ja era tempo.

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