sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Na verdade

Na verdade, ela nunca foi completamente minha,
Simplesmente passou pela minha vida,
deslizando a mão no meu corpo em troca de um mês ou dois
Eu havia me limitado as suas vontades
Porque só assim poderia dar certo, pois,
Ela dizia que não era minha
Que não era de ninguém. Tava decidido,
Que seria só isso.

Meu ciúme, reservado, escorria no meu rosto, no banheiro ou no silencio.
Eu dizia: to feliz assim.
Mentia pra ela e mentia pra mim.
Eu aceitei qualquer motivo,
Pois borrado tudo era bonito
Eu era enganada e por isso e ia alem.
Me enganar e a ela também.

Depois me veio arrependida,
Cheia de palavras sortidas,
Pra se redimir...
Pobre de mim.
Eu disse sim.


Passado semanas, nem sei mais quanto tempo
Me convidou, como sempre pra exibir minha altura
Eu vestida sabendo do erro
Fui decretando minha loucura
Eu vi que do seu lado
Meu coração partido do outro ficou
Estava decretado
Sua nova mentira de amor.


Fui pra sempre sem querer.
Nada do que passou foi certo de qualquer maneira,
Nem bom nem tanto assim.
Mas ta guardado aqui dentro de mim.

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