segunda-feira, 15 de junho de 2009

no começo .

E sentada debaixo daquela árvore, ela lia um livro como se estivessetendo esquecer tudo que houverá passado. E se culpava, interrompendo aleitura para repassar todos os atos, até não suportar mais a lembrançae retornar a ler.Fez isso por um bom tempo, meses, até se comparar com a árvore e quererse - lá, para não precisar mais mover seus atos burros. Mas quem disseque a culpa era dela ?O vento batia levemente fazendo com que seus cabelos voassemrasteiros pelo seu rosto, um rosto sereno, cílios grandes e escuros, umaboca carnuda e avermelhada, ela mordia os lábios tensa, tinha as somban-celhas grossas mas bem desenhadas, e olhos amarelados.Resolverá voltar pra casa assim que começou a escurecer, já que não tinhaa claridade do dia para iluminar sua leitura e quem sabe até suas idéias.Enquanto voltava para sua rotina, viu atravessando a praça uma amiga, naverdade, uma conhecida que sempre encontrava e trocava meia duzia de dizeres, perguntas mecânicas que as pessoas costumam fazer na falta de assunto. Mas dessa vez havia algo mais, uma amiga, que lhe foi apresenta-da em seguida, tão tímida era quase ausênte aos olhares, não falou muitoe foram embora.Ela se sentia contente, pois finalmente se livrou daquele formato deárvore que permaneceu a tanto, agora, tinha em quem pensar!Na menina que era tão mistério quanto ela (...)

Juca Vitachi

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